Apenas a 07 Km do distrito de São Bartolomeu em Ouro Preto/MG, está essa cachoeira fantástica com águas cristalinas e em um lugar intocável. Dentro de uma propriedade particular (Fazenda do Barão) mas de fácil acesso para aqueles que querem apenas domar um bom banho em uma queda d'água de águas geladas. Portanto, se você estiver pensando em quantas caixas de cerveja e no tamanho da churrasqueira que irá levar, dessista, essas entradas são barradas.
É muito fácil chegar, em São Bartolomeu é só seguir o Rio das Velhas (subindo) e sempre se mantendo à esquerda na estrada, que margeia o rio quase todo o percurso que proporciona paisagens lindas, na dúvida é só se informar onde é a saída para a Fazenda do Barão. O Rio das Velhas nessa região é raso e de águas limpdas tendo sua nascente a alguns quilômetros acima, dentro do Parque Municipal das Andorinhas.
Rio das Velhas - Local conhecido como "Prainha".
Rio das Velhas.
A maior parte do caminho é pela estrada de terra, eventualmente cruzamos pessoas fazendo uma trilha de trekking, moto ou 4X4, além de outros ciclistas. Já quase chegando na sede da fazeda há uma porteira de ferro que sempre está distrancada, com um pouco mais de 01 Km a frente chega-se à sede onde é preciso pedir permissão para passar.
Sede da Fazenda do Barão, ou, oficialmente Fazenda das Nascentes.
A sede é muito bem cuidada, assim como toda a propriedade.
O trecho da sede até a cachoeira do Macaco Doido é todo em uma trilha muito fácil e limpa, ao informar com quem autorizar a passagem, pergunta sobre a Cachoeira do Tucho. Isso mesmo, de quebra, no meio da trilha tem outra cachoeira que, sem perguntar sobre ela, passa batido.
Para chegar à Cachoeira do Tucho deve descer a trilha à esquerda nesse ponto.
Cachoeira do Tucho.
Cachoeira do Tucho. As bicicletas ficam lá no início da descida.
O final da trilha para a Cachoeira do Macaco Doido é surpreendente, no final dessa postagem temos um vídeo que mostra a chegada para a cachoeira. Tendo oportunidade de ir à São Bartolomeu, não deixe provar e comprar os doces (Patrimônio Imaterial) que tem para todos os gostos, mas essas e outras cachoeiras que há na região são lugares que não podem ficar só na vontade.
Tomando como ponto de partida a Praça Tiradentes
temos duas opções para chegar até o início da trilha: pelo Morro Santana a
subida é um pouco menos íngreme, porém é mais longa e com várias possibilidades
de entrar em uma rua errada; pelo Morro São Sebastião a subida é puxada, mas
tem a vantagem de ser mais perto e ser uma única rua até o topo, de lá é só
seguir a indicação para o Hotel Fazenda Boa Vista que não tem erro.
Capela São João Batista - Bairro São João
Ambas devem levar para o mesmo ponto, que é à
entrada do Parque Municipal das Andorinhas – em outra oportunidade vale a pena
tirar um dia para conhecer as trilhas do parque e suas cachoeiras que compõem a
nascente do Rio das Velhas – porém não se deve entrar no parque porque nossa
trilha seguirá na direção contrária, margeando toda a Área de Preservação
Ambiental (APA). Os primeiros quilômetros da trilha nos enganam com uma estrada
de terra larga e muito bem aprumada, onde temos a vista constante do Pico do
Frazão em Antônio Pereira (distrito de Ouro Preto/MG) e da Serra do Caraça.
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Distrito de Antônio Pereira aos pés do Pico do Frazão, ao fundo a Serra do Caraça
Distrito de Antônio Pereira aos pés do Pico do Frazão
Até chegar ao “trevo” que leva para Antônio Pereira,
a partir desse ponto, seguindo pela esquerda a trilha aparece e o visual fica
ainda mais surpreendente com uma boa parte na cumeeira da montanha e um visual
dos dois lados, mas para apreciar essa beleza só parando porque ela começa a
exigir um pouco de técnica de downhill, alguns trechos com muitos cascalhos
soltos, grandes lajes de quartzito e trechos que foram abertos pelas enxurradas
onde é preciso muita atenção e agilidade para escolher o caminho mais adequado.
Vista do Pico do Frazão e da Serra do Caraça
Trecho da estrada
A segunda metade, que aparentemente seria mais fácil
com a volta da estrada de terra e margeando o Rio das Velhas até o distrito de
São Bartolomeu, é dificultada pelo cansaço físico e por ser em subida até
chegar ao mirante da Pedra de Amolar onde se conclui a volta com quase 45 km
com mais uma vista espetacular. Novamente temos a companhia do Caraça e uma visão
completa do vale do Rio das Velhas, com o tempo limpo (sem névoas) e um olhar
atento é possível avistar alguns prédios do bairro Belvedere, de Belo Horizonte;
do outro lado a vista é a cidade de Ouro Preto aos pés do majestoso Pico do
Itacolomy.
Vista a partir do mirante da Pedra de Amolar
Durante o trajeto cruza-se com duas passagens de nível
Descida da estrada entre Lavras Novas e Santo Ant. do Salto (distritos da cidade de Ouro Preto/MG). São quase 500 metros de declive em pouco mais de 2 Km. Um percurso bem seletivo com terrenos que variam entre terra, cascalho, asfalto, concreto e tem até trechos na rocha de quartzito.
Um percurso de 22 km com alguns trechos de estrada de terra e uma boa parte de uma trilha bem seletiva, com descidas e subidas moderadas e com a maior parte em mata fechada, o que convida a pedalar a qualquer hora do dia que não sentimos muito o sol forte.
Mirante da Represa do Custódio
Próximo ao quilômetro 14 existe um mirante (com indicação de placa na trilha) de onde temos uma visão de toda extenção da Represa do Custódio. Excelente local para um breve descanço, pois como se pode observar, é bem sombreado e limpo. Mais 5 km adiante passamos pelas margens e sobre o seu dique, onde tem uma fonte de água mineral. A partir da represa é só seguir pela estrada principal até chegar em Lavras Novas.
